Sobre as afirmações de ACM Neto à imprensa tentando ligá-lo ao mensalão, o candidato da Coligação Todos Juntos por Salvador, Nelson Pelegrino, declarou: “Tenho 22 anos no parlamento, fui secretário da Justiça na Bahia, e sou ficha limpa. Liderei o PT na Câmara Federal no início do governo Lula e jamais o meu nome foi citado, nem relacionado a qualquer irregularidade, ou mensalão. Por isso o processei quando, levianamente, ele fez essa ilação na sua propaganda eleitoral.
Desesperado com a queda nas pesquisas, Neto procurou atingir a minha honra. Diferente é o que ele fez. Tirou do ar nossa propaganda que falava de uma posição pública consolidada do DEM, partido que lidera, contra as cotas raciais, havendo inclusive recorrido ao Supremo Tribunal Federal e sendo derrotado. O DEM, aliás, combateu o Prouni, a licença maternidade de seis meses e programas sociais do governo Lula, além disso passou a motosserra no Código Florestal. Neto tirou também do ar o filme em que aparece ameaçando dar uma surra no ex-presidente Lula. Curiosamente, mesmo com a retirada de nossa propaganda, ele continuou se defendendo na televisão.
É bom lembrar que ACM Neto é líder de um partido que ficou famoso em Brasília pelo mensalão chefiado pelo então governador José Roberto Arruda, e que tinha como maior expoente no senado Demóstenes Torres, acusado de receber R$ 2 milhões e de integrar a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira. Nós fazemos uma campanha limpa, discutindo nossas propostas com o eleitor de Salvador. Não temos a cultura, nem a herança de arbitrariedade e arrogância no trato da política”.
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